União das Disciplinas para a Formação de Bons Leitores
- Equipe GCC Brasil

- 3 de set. de 2020
- 12 min de leitura
Atualizado: 18 de ago. de 2021
Em todas as áreas de conhecimento, em todos os componentes curriculares, os alunos aprendem por meio de práticas de leitura e de escrita!

Leitura: uma tarefa de todas as disciplinas
Levando em conta que a escola é responsável direta pelo ensino da leitura, cabe-lhe refletir e redirecionar sua postura diante da prática. O obstáculo do ensino da leitura na escola ocorre na própria definição do que é a leitura, na forma com que é considerada pelos professores, no papel que ocupa no Plano Plurianual de Gestão e nas práticas pedagógicas que são adotadas para ensiná-la.
Tomados pelos modismos pedagógicos, muitos professores inclinam-se a centrar a sua atenção nas atividades em si, aceitando-as ou rejeitando-as em conjunto, sem perceber os princípios que as subsidiam e as possibilidades de uso que condicionam a legitimidade e a coerência da prática de leitura em sala de aula. Na fase do aprendizado, o meio proporciona textos simplificados para adaptá-los às possibilidades atuais do aprendiz, não abre caminhos para a democratização da leitura e separa o que é oferecido para ler. Assim, uma prática significativa depende do interesse do professor em planejar as suas aulas com coerência, visando a construção de conhecimentos com os alunos.

É fundamental que os alunos compreendam que, se estão envolvidos em um projeto de construção de conhecimento ou de busca e elaboração de informações, é para cobrir uma necessidade de saber. Muitas vezes, o problema é que que eles não sabem bem o que estão fazendo. Nesse caso, é natural que o grau de participação seja o mínimo necessário para cumprir a tarefa. Quando os objetivos de leitura são claros, é mais fácil estar disposto a consultar textos.
Em todas as áreas de conhecimento, em todas os componentes curriculares, os alunos aprendem por meio de práticas de leitura e de escrita: em História, em Geografia, em Arte, em Ciências, mesmo em Matemática, por fim, em todas as disciplinas, os alunos aprendem lendo, interpretando e escrevendo.
Na escola como já temos dito, a leitura é antes de tudo um objeto de ensino. Para que se constitua também em objeto de aprendizagem é necessário que tenha sentido do ponto de vista do aluno, o que significa, entre outras coisas, que deve cumprir uma função para a realização do propósito que ele conhece e valoriza. Para que a leitura, como objeto de ensino, não se separe demais da prática social que se quer comunicar, é imprescindível representar ou re-apresentar, na escola, os diversos usos que ler tem na vida social (LERNER, 2003, p.7)
O primeiro passo para o sucesso no ensino da leitura é firmar um compromisso: ensinar a ler é tarefa de todas as disciplinas, não apenas de Língua Portuguesa. É função de todos os professores ensinar a ler, mesmo porque, em cada área de conhecimento, a escrita e a leitura têm peculiaridades, que só os professores que nela atuam é que conhecem e dominam.
A “alfabetização plena requer que os estudantes saibam compreender e produzir textos específicos das disciplinas", explica a pesquisadora espanhola Isabel Solé (2008), uma das maiores autoridades do mundo quando o assunto é leitura. É necessário que o titular de História oriente a resumir textos como relatos, ele deve ensinar que muitos textos da área têm uma estrutura cronológica e que é necessário identificá-la para entender a informação, que é preciso comparar fotos e mapas antigos com representações atuais do mesmo espaço e buscar em textos literários e jornalísticos elementos que colaborem com a compreensão do passado - como a descrição de roupas, de costumes e do contexto social e político; que é necessário procurar a contextualização de época em um texto, instruir que imagem ou mapa exige uma habilidade específica de leitura, o professor pode ainda colaborar com a aplicabilidade dos tempos verbais.
O professor de Ciências deve auxiliar a produção de relatórios com conclusões de pesquisa, ajudar a entender textos instrucionais e precisa discutir como ler as instruções de experiências e reportagens que abordem questões de saúde, alimentação, meio ambiente e tecnologia. Os textos dos problemas matemáticos exigem a proficiência em leitura; o professor de Matemática necessita ensinar a interpretar problemas.

Os alunos precisam compreender a que se refere cada número para analisar como chegar à resposta; o professor da disciplina deve ajudá-los a fazer as perguntas certas e conseguir relacionar os dados. O professor de Geografia, além dos textos didáticos, precisa ofertar texto para se ler o espaço - composto de paisagens naturais e culturais em transformação; pode também trabalhar com croquis, mapas, fotos e imagens de satélites que servem de apoio desde que sejam compreendidos; precisa desenvolver atividades que levem o aluno a entender títulos, legendas e escalas.
O docente de Educação Física precisa ensinar os alunos a ler e interpretar os movimentos que são a base de esportes, jogos, lutas e danças, pois eles expressam muitos significados da cultura em que estão inseridos; e para isso o professor pode usar infográficos, vídeos e narrativas de atividades.
Já em Arte, temos filmes, músicas e imagens que precisam ser lidos por etapas. Os estudantes devem passar pela descrição da obra, depois pela análise do estilo e pelo conhecimento do autor para só então chegar à mensagem que o artista pretende transmitir, ou seja, à interpretação.
Por fim temos as disciplinas de línguas, em Língua Estrangeira o uso de diferentes gêneros desde o início do aprendizado de um idioma tem mais sucesso do que o caminho tradicional de tradução e memorização de palavras. Mesmo sem entender cada vocábulo, é possível desenvolver a habilidade de entender o contexto geral e, aos poucos, propor objetivos específicos. Para tanto, o professor de Inglês ou Espanhol dispõe de esquemas elaborados com perguntas ou com uma linha do tempo.

O professor de Língua Portuguesa, além de poder assumir a função de auxiliar os colegas, deve colocar as turmas em contato com gêneros menos abordados nas demais áreas, como poemas, crônicas e contos, e trabalhar para aumentar o vocabulário dos estudantes com a exploração de textos mais difíceis.
Desta maneira, percebe-se que ao analisar as estratégias desenvolvidas pelo professor no exercício da leitura, permitirá resultados pedagógicos com consequências determinantes para o aluno, tanto quanto para o próprio profissional e sua instituição de ensino.
Conclui-se após esse breve estudo que a função da escola consiste em desenvolver no educando a capacidade de aprender a aprender, estruturando suas práticas pedagógicas com vistas à formação moral e social do indivíduo, incluindo a estruturação de um sistema contínuo de troca de informações, amparado por uma biblioteca com acervo capaz de suprir as demandas da leitura, bem como por outros ambientes de apreciação da escrita onde haja circulação e aproveitamento do conteúdo de livros, recorrendo a profissionais qualificados.
Metodologia
O referencial teórico adotado para a elaboração deste artigo consistiu nos trabalhos de Isabel Solé (1992) que destrincha o papel do professor na formação de leitores competentes e aborda o ensino das estratégias de leitura para auxiliar “o aluno a utilizar seu conhecimento, a realizar inferências e a esclarecer o que não sabe" ; de Rangel & Machado (2012) que traz uma abordagem sobre as estratégias de ensino para dinamização dos processos de leitura e escrita e outros, e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que retrata a leitura como base para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, uma vez que a partir do desenvolvimento da sua competência leitora esse aluno poderá tornar-se proficiente em todas as disciplinas.

A intenção do nosso estudo foi conhecer a visão que o professor do Ensino Médio faz das dificuldades da leitura e a escrita dos alunos e de sua atuação na formação leitora dos mesmos, independentemente da disciplina que leciona; buscando o encontro entre as teorias educacionais e as práticas docentes, a partir de uma reflexão no espaço escolar por meio da aplicação de um questionário com 15 perguntas elaboradas por nós, após a leitura de autores que pesquisam sobre o tema abordado, com o objetivo de levar os professores a pensarem sobre suas práticas pedagógicas e dialogarem sobre seus saberes e sobre o problema de leitura e escrita dos alunos e as múltiplas visões advindas das pesquisas voltadas à educação.
Buscamos um pensar junto para possibilitar a maior articulação entre os docentes para o enfrentamento dessa questão no cotidiano da escola. Todas as perguntas possuíam as variáveis categóricas (sim/não/às vezes), apresentando assim um conjunto simples de alternativas de resposta para revelar a opinião do respondente, sendo as respostas objetivas, facilitando assim a análise dos dados.
A escolha do uso de escala, sim/não/às vezes, em vez de utilizar apenas a dicotomia sim/não, possibilita minimamente uma gradação nas respostas. Optamos por utilizar um questionário porque buscamos a neutralidade frente ao tema e também para conhecer diferentes experiências; elaboramos 15 perguntas por acreditar que eram suficientes para uma análise inicial dos dados, pois cobriam a parte central do tema, abordando a leitura e a escrita, autoanálise, planejamento, material didático, práticas pedagógicas e interdisciplinaridade.
Dessa forma, pretendíamos descobrir quais eram os métodos utilizados pelo professor para lidar com a leitura em sua disciplina, e também porque não querer um questionário muito extenso e cansativo.
O questionário foi aplicado a 19 professores, embora seja um número pequeno, representa todos os professores das disciplinas que compõem a Base Nacional Comum; na semana de 10/03/17 a 13/04/17, na Etec João Gomes de Araújo, Pindamonhangaba, para os professores dos cursos Ensino Médio e ETIM – Ensino Técnico Integrado ao Médio (Informática, Mecânica, Nutrição e Dietética, Administração).
O tipo de pesquisa foi qualitativo-quantitativo, isto é, ao constatarmos a realidade estudada e os dados obtidos, a partir do questionário aplicado, utilizamos técnicas estatísticas para representar os dados (gráficos, porcentagem) além da análise dos mesmos.

Obtivemos 11 questionários com identificação e 8 sem nomes, foi dada a opção de anonimato por ter sido aplicado em local de trabalho em comum com os respondentes, o que poderia influenciar nas respostas e isso é uma limitação dos dados, por isso a escolha por entrevista teria sido ainda mais inibidora; assim, segundo a “Ilusão da transparência” (Bourdieu) – A crença nas explicações correntes sobre as intenções dos atores e o propósito dos seus atos, assim como o credo na autodeterminação e na consciência dos seres humanos, conduz à ilusão de transparência do mundo social e do sentido da ação humana.
O pesquisador deixa-se iludir toda a vez que acredita que o significado da vida social pode ser buscado apenas na consciência dos que a fazem.
Vale ressaltar que nenhuma das perguntas ficou sem resposta e a interpretação das perguntas foi por parte dos respondentes, não houve explicação de pergunta por pergunta e nem de nenhum termo, pois a intenção era saber o conhecimento desses professores sobre a temática. O que foi realizado foi uma explicação sobre a pesquisa: proposta, instruções para o preenchimento, devolução e agradecimentos. Foi explicitado que a participação era opcional, mas todos aceitaram participar. Distribuímos o questionário, os professores pegaram e devolveram depois; não acompanhamos enquanto respondiam, eles entregaram, posteriormente, entre 1 a dois dias, e alguns no próprio dia.
Discussão dos dados
Ao realizarmos o levantamentos dos dados e análises das respostas, posteriormente cruzamos os dados, comparando um dado com outro e encontramos novas informações a partir dessa relação.
De acordo com a pesquisa realizada para o desenvolvimento deste artigo, ao questionar os docentes sobre quem incentivava a leitura crítica, 84,21% responderam que sim; 10,52% que às vezes , e 5,27 que não incentivavam. Infelizmente 26,3% afirmaram que consideram a leitura na escola um processo mecânico, equiparando-se aos que às vezes consideram, totalizando 52,64%; sendo assim superior aos 47,37% que afirmaram não ser um processo mecânico.
Em contrapartida temos 94,74% que acreditam que ensinar a interpretar é tão importante quanto saber aprender, restando 5,26% que acreditam que às vezes isso é tão importante. Ao serem questionados sobre o analfabetismo funcional, 84,21% afirma ter conhecimento sobre o tema e 15,79% alegam não saber do que se trata.
Este assunto é relevante para a nossa pesquisa, pois a dificuldade em interpretar textos básicos surge devido à falta de leitura; o analfabeto funcional é aquela pessoa que lê, mas não processa a informação e não reflete sobre ela.
Segundo o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa, no Brasil há um pouco mais de 35 milhões de Analfabetos funcionais, conforme as estatísticas oficiais. Segundo dados do IBOPE (2005), o Analfabetismo funcional atingiu cerca de 68% da população. O censo de 2010 mostrou que um entre quatro pessoas são analfabetas funcionais (porcentagem é de 20,3%). O problema maior está na Região Nordeste, onde a taxa chega a 30,8% ( CENSO, 2010).

Os professores foram questionados acerca das estratégias específicas para ensinar os alunos a lidar com as tarefas de leitura, e pudemos observar que nem todos os 16 docentes que acham importante criar estratégias de leitura o fazem em suas disciplinas.
Assim 84,21% reconhecem a importância de se planejar estratégias de leitura, mas somente 57,89 que realizam o planejamento. E dos que afirmam que às vezes é necessário planejar estratégias temos 15,79% dos professores, sendo que 42,10% às vezes planejam.
Portanto, os professores têm o conhecimento das estratégias, o que precisa é se organizarem para que possam executá-las e assim alcançarem seus objetivos, garantindo que o espaço escolar, possa de fato, proporcionar a aprendizagem da leitura .
As questões 15, 10 e 7 abordavam os gêneros textuais. Percebemos que 89,47% têm o cuidado de selecionar materiais diversificados de acordo com o interesse dos alunos e que 63,15% afirmam utilizar diferentes gêneros textuais em suas aulas, mas apenas 52,63% dos professores declaram ter conhecimento sobre os diversos tipos de texto em circulação no mundo.
Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para compreendê-la melhor, é se distanciar do texto e assumir uma postura crítica frente ao que se diz e ao que se quer dizer, é tirar carta de cidadania no mundo da cultura escrita.
Embora a maioria dos professores diga que desenvolvem práticas pedagógicas de leitura (68,42%) e incentivam leitura crítica (84,21%), mais de um terço afirmou não promover proficiência leitora e escritora em sua disciplina, como também não leem para seus alunos e/ou fazem leitura compartilhada em sala de aula (42,10%).

Abordou-se também o desenvolvimento de atividades interdisciplinares visando o relacionamento da leitura em diferentes disciplinas e obtivemos o índice de 37,57% dos professores que desenvolvem, frequentemente esse tipo de atividade.
A questão é que trabalhar de forma interdisciplinar não é, simplesmente, todos os professores abordarem um mesmo assunto para explicar seus conteúdos, como acontece em alguns casos.
O verdadeiro sentido da interdisciplinaridade acontece quando um professor trabalha acerca de um assunto e aborda temas referentes a outras disciplinas, e sobre essa perspectiva não podemos afirmar se isso realmente ocorre, não sabemos qual o conceito que os professores têm sobre a interdisciplinaridade, e isso pode ser apontado como uma falha em nosso questionário.
Assim, com essas ponderações, delineamos o percurso desse trabalho, visualizando no horizonte dessa trajetória o nosso olhar para a leitura na sociedade contemporânea e o papel da educação diante dela. Os nossos objetivos iniciais foram alcançados, pois as respostas foram ao encontro do que esperávamos, reafirmando a teoria de que os professores precisam de orientação para trabalhar a leitura em suas disciplinas; e com a análise e discussão dos dados percebemos que a pesquisa foi além do esperado e nos trouxe novas informações que poderão melhorar a prática de leitura na escola selecionada.
Considerações Finais
É incontestável que a leitura é primordial no mundo do aluno, com suas diferentes aplicações, só poderão ser compreendidas quando observada dentro de uma perspectiva muito mais abrangente à respeito da função da leitura na vida do homem.
Se a leitura é entendida como prática social, fica evidente a importância do professor também ser um leitor assíduo, pois professor que tem o hábito da leitura, que gosta de livros, que sente prazer no ato de ler e incentiva a prática da leitura, consegue, mais facilmente, estimular seus alunos a experimentarem a aventura que cada texto possibilita.
Essa atividade cognitiva e social é elemento fundamental no processo de ensino e aprendizagem, mas também é, sem dúvida, um veemente recurso para a compreensão e transformação da realidade.
A leitura é, nessa perspectiva, um importante meio de se instigar a prática da reflexão no aluno que atua na realidade que o circunda. E é a partir da reflexão dos textos lidos que o aluno-leitor constrói seus valores e crenças, conseguindo se diferenciar e se posicionar perante a sociedade.
A escola não pode dizer que cumpriu sua função educativa entregando a sociedade jovens que apenas decodificam textos, que não tem o hábito de ler, que não são capazes de usar a leitura como ferramenta de inserção social, e que, portanto não terão as mínimas chances de continuar sua formação e de exercer sua cidadania.
Outro ponto importante a ser ressaltado é que a formação de leitores não pode ficar somente a cargo do professor de Língua Portuguesa, mas abranger a todas as disciplinas, uma vez que todos os professores fazem uso da leitura em suas aulas objetivando o processo de ensino-aprendizagem significativo por meio da leitura.
Para tanto é preciso que o aluno adquira os conhecimentos e habilidades referentes a

cada etapa de sua formação, e que ao longo do processo de escolarização desenvolva gosto e paixão pela leitura e essa tarefa deve ser desenvolvida por todos os educadores.
Objetivando trabalhar a leitura com os professores de diferentes áreas faz-se necessário, entender como ocorre esse aprendizado e possibilitar a compreensão aos professores. A leitura não é só um meio de adquirir informação, ela também nos torna mais críticos e remete ao entendimento de conhecimentos que façam sentido para quem lê.
A partir do momento em que os professores pensarem em elaborar metodologias de leitura que promovam o crescimento pessoal, possibilitem melhor organização social dos estudantes, e mais elevado nível intelectual, em todas as disciplinas, a leitura será significativa e os conhecimentos relevantes para os alunos.
A partir do momento em que todos os professores, de todas as disciplinas, assumirem o compromisso de trabalhar com a leitura significativa, o objetivo da escola com a formação de leitores será a construção do conhecimento.

É necessário ressaltar que as mudanças na escola acontecem quando são feitas em equipe. Reestruturar o ensino da leitura deve passar por isso: uma construção coletiva e significativa para os alunos, e também para os professores.
Por conseguinte, a leitura é primordial para a formação do aluno que, nas suas múltiplas relações com o mundo físico, social e tecnológico, busca sua posição de cidadão consciente e ético, capaz de entender a realidade de seu tempo.
A escola por esse olhar deve buscar meios para reestruturar e renovar seus projetos pedagógicos, conscientizando a todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem que a leitura ocupa um espaço privilegiado não só no ensino da língua portuguesa,mas também no de todas as disciplinas acadêmicas que objetivam a transmissão de cultura e de valores.
Referências
ALVES, Rubem, Concertos de leitura, In Programa de Formação de Professores Alfabetizadores.Secretaria do Estado da Educação São Paulo, Módulo 2, São Paulo, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental, Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Vol.1, 2 e 3 ,Brasília:MEC/SEF, 1998
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa – 3.ed – Brasília, 2001.
LERNER.Délia,É possível ler na escola? In Programa de Formação de Professores Alfabetizadores.Secretaria do Estado da Educação São Paulo, Módulo 3, São Paulo, 2003.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SOLIGO.Rosaura. Para ensinar a ler, In Programa de Formação de Professores Alfabetizadores.Secretaria do Estado da Educação São Paulo, Módulo 3, São Paulo, 2003.
Glaucia Calegari Labastie
Maria Isolina de Oliveira Souza
Glaucia Calegari Labastie, é pedagoga, professora licenciada em Letras e pós-graduada em Psicopedagogia Institucional, responsável pelo Departamento de Língua Portuguesa da GCC Brasil.







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